quinta-feira, 16 de abril de 2009

Vale a Pena a Vida Plena


Vale a Pena a Vida Plena

“A vida plena, é uma proposta de reestabelecimento íntimo da pessoa com sua essência. A pessoa permite a ela mesma uma introspecção em seu ser, cujo objetivo é de se conhecer com profundidade. É uma tentativa da pessoa se harmonizar consigo mesma, com o outro e com o mundo. A pessoa vai praticando no seu dia-a-dia ser ela mesma, despojando-se das máscaras. A “vida plena” é uma caminhada e não um passo.

Não se consegue imediatamente, mas, é um processo para a vida toda. Constantemente a pessoa vai se comunicando internamente, ouvindo-a com clareza: o que pensa; o que sente; o que faz; o que diz. Essa experiência ocorre em clima de liberdade e não de restrições. Uma pessoa no processo de “vida plena”, escolhe livremente o que deseja e também respeita as opções do outro. Não se reprime e nem é repressor do outro. Flui de forma prazeroso e feliz o seu jeito de ser. Nesse processo, vai tentando funcionar plenamente, evitando atitudes pré-estabelecidas.

Seu estado de ser é de abertura para o presente, para o aqui e o agora, e para o futuro também. Ela é espontânea, livre e respeita o jeito de ser do outro. Ela é criativa, comunicativa e construtiva. Ela acredita em si mesma, na capacidade de mudar as coisas, “sempre para melhor”, e acredita também nos outros.

Respeita a si mesma e ao outro, está satisfeita consigo mesma e está crescendo sempre. A vida Plena permite relação do Eu e do Tu num envolvimento autêntico construtivo e respeitoso. “A vida plena”, é uma auto comunicação, buscando no seu interior toda a riqueza de si mesmo. É uma transformação interna, onde o Eu verdadeiro é resgatado depois de um longo processo de repressão. Esse processo não é estático e sim dinâmico, permanente e progressivo.

Aos poucos, a pessoa vai destruindo seus mecanismos de defesa e vivendo suas experiências, com abertura. Na “vida plena”, a pessoa vai dissolvendo a estrutura psíquica pré-estabelecida (racionalismo defensivo), reformulando seus valores de vida e dando permissão para que seu Eu verdadeiro flua livremente, vivendo o aqui e o agora de uma forma totalizadora. Ela abandona as defensivas e deixa as coisas acontecerem, porque ela possui uma postura positiva e edificadora da vida. Posiciona-se de forma crítica, porém construtiva, através do diálogo, compreensão e aceitação do outro.

A Vida Plena é um viver constante e de bons resultados, lentos, porém sólidos e verdadeiros.“Vida Plena” não é uma conquista imediata, mas é um desafio cotidiano, onde, a todo momento o Eu é posto a prova. Por isso é preciso muita coragem nesse processo de abandono das máscaras, das atitudes controladoras, autoritárias e defensivas, a pessoa expõe o que de fato ela é em suas relações sociais e pessoais, e tudo pode acontecer, como: perdas, rejeições, conflitos, etc.

Em minha tentativa de quatro anos em pôr em prática a minha vida plena, tudo isto ocorreu, porém, o saldo é positivo, pois, as pessoas e coisas que ficaram são as verdadeiras. Ficaram as que gostam de mim como eu sou. Este resultado é maravilhoso, convivo com pessoas que eu tenho certeza que me curtem, que me amam e me aceitam sem restrições. Sinto-me muito gratificado e minha vida enriqueceu com estas pessoas maravilhosas em minha volta.

Gostaria de mencionar que, evidentemente não somos infalíveis, porém quando nosso organismo funciona de forma integral, temos mais oportunidades de viver e sentir o que desejamos, evitando emoções como: frustrações, depressões, etc. Compreendo que Vida Plena é o mesmo que deixar de ser uma mentira e passar a ser uma verdade. Essa ruptura do Eu falso para o Eu verdadeiro pode ser um processo difícil e até doído, mas quando conseguimos, nós renascemos, nós descobrimos um novo significado para a vida. Nós aprendemos a nos amar de verdade, amar o outro e o mundo.

A pessoa que consegue viver plenamente é uma apaixonada por si mesma e pela vida. Ela deixa de ser partes e transforma-se em uma pessoa inteira.”

(Autor Desconhecido)

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