quinta-feira, 25 de junho de 2009

Auto Estima é sua Responsabilidade


Auto Estima é sua Responsabilidade


O que significa auto-estima?

Basicamente, auto-estima significa, quem você é pra você. Portanto, seguindo esta linha de raciocínio, se você se tiver em “alta conta”, se valorizar, e se considerar como alguém de “valor”, você terá uma auto-estima alta. Do contrário, o que é mais comum, a sua auto-estima será baixa.

Todos têm problemas de auto-estima.

A grande tendência é nos valorizarmos para os “outros” e não para nos mesmos. Alem disso, existe um grande preconceito com relação ao ato de se “valorizar”. Muitas vezes vemos este comportamento como egoísmo, e por isso, nos “proibimos” de gostar de nós mesmos. Porem, se colocar em primeiro lugar, e não os “outros”; não significa “fazer” somente para si. Apenas significa que seus sentimentos, suas necessidades e vontades são importantes.

A conseqüência da nossa baixa auto-estima é a desvalorização. Você não é importante para você.

Muitas situações “ruins” que aconteceram, ou que estão acontecendo na sua vida agora, estão diretamente relacionadas à sua baixa auto-estima. O constante sentimento de rejeição, de menos, que sempre “andam” junto com você, levam a uma serie de sentimentos negativos que acabam, por digamos atrair, ou melhor, causar, uma serie de situações negativas e frustrantes. A baixa auto-estima leva até a sentimentos de violência, desde a verbal até a física. Seja violência contra o outro, quanto à violência praticada contra nós mesmos. A pessoa dita “violenta” esta ferida de alguma forma, se frustra por não acreditar que vá obter o que quer, e por isso se vira contra os outros e/ou contra si mesma. Por isso a auto violência é muito comum.

Sem estima esperamos que o “outro” faça, aquilo que não fazemos por nós mesmos.

Você espera que os outros tenham consideração por você. Mas essa consideração você dá para si mesmo?

Você é um “amor” com os outros, e, uma “peste” com você?

Demonstra que tem “jeito”, e condições de considerar e dar amor para os “outros”, mas não faz o mesmo para si?

Muitas vezes, para “compensar” o mau trato que você faz com si mesmo. Você começa a fazer “tudo” para os outros. Tudo que eles "querem”. E a conseqüência disso, é que você se anula. Você acredita que vai “consertar” a sua falta de amor próprio, “consertando” por fora (fazendo para os “outros”), e não mudando a si mesmo. Nestas situações aparecem os medos. O medo de “romper” com o “outro”. Porque você não quer “ficar só”. E este medo é mais intenso, na medida em que você não é seu “amigo”. Você é seu próprio “inimigo”. Você não é seu “amigo”, porque nas horas de dificuldade, quando, por exemplo, você comete algum “erro”, você simplesmente “morre de vergonha de si mesmo”, e é o primeiro a se colocar ”para baixo”. Você tende a se tratar com uma exigência absurda. Podendo desta forma, estar repetindo o “modelo” como foi tratado pelos pais, ou por outras pessoas na sua vida.

Em nome do amor, existe muito desamor. Mas, não adianta questionar aqueles que te ensinaram a se tratar desta forma, porque, sendo você um adulto, não esta mais “na mão deles”, mas nas suas próprias mãos. Alem disso, o que você faz por si mesmo, hoje em dia, melhor que estas pessoas, fizeram no passado ?

Provavelmente nada, ou sendo otimista, muito pouco.

As outras pessoas fazem muita coisa por nós, isto é inegável. Mas não são só eles que tem que fazer tudo.

O que você “faz” ai dentro de si?

Por que você não faz tudo que quer? Eu acredito que seja porque você já “pegou tanto no seu pé”, que até tirou a vontade das coisas. Isto acontece, porque quando você esta “ruim” com você; nada tem “gosto”.

Não existe nada mais importante neste mundo do que você estar bem com você mesmo. Porque se acontecer o “ruim” fora, você está bem por dentro. Por isso você não pode se ignorar, e não se aceitar.

A sua felicidade esta na sua mão.

Você deixou as “outras” pessoa colocarem “regras” na sua vida. Mas você é o responsável por deixar o que vai ou não “pegar” para si. Os “outros” determinam até o que você tem que sentir diante da sua vida. Mas, você esta “aí”, e pode dizer, e fazer o que quiser.

Se você se anula e se transforma em uma pessoa “insossa”. Não é “culpa” dos outros, te evitarem.

Por que você se põe para “baixo”? Todos temos algo em nós que já foi discriminado.

Porque você não assume quem realmente é, ao invés de querer seguir um “modelo”. Assuma, e diga para si mesmo: “Eu gosto de ser assim”. “Eu sou mesmo”. “É eu gosto mesmo”.

Você fica seguindo um “ideal”, um “modelo”, de como você “deveria” ser. E, por causa disso, fica se “malhando” para ser aquela pessoa. Você fica contra você, quando assume este tipo de atitude. E depois quer que as “pessoas” venham resolver estas suas “questões”. Mas, nesta hora, você esquece que quem fez um “mal” para você. Foi você mesmo. E não os outros.

A sua vida é para você. Gostar-se é aceitar-se.

Quando você começa a querer se aceitar, se amar, começam os sentimentos de “aflição” e tristeza. Fica triste porque não é “aquele”, do “modelo idealizado”. Sempre se “enxergando” como “errado”, e sempre com falta de confiança em si. Por isso, “vive” arrumando “tarefas” para compensar. É claro. Você tem que compensar o “erro” que é.

Vive implicando com você mesmo, se perseguindo. Vai acumulando sentimentos e emoções que “envenenam”. E fica insensível, desanimado, e acaba perdendo o “gosto” das coisas. O “gosto” da vida e do viver.

Envenena-se de auto perseguição, e fica aflito por não saber quando vai “desabar’ novamente.

Constantemente fica cedendo aquela “voz” dentro de você, que diz que, você não pode ser assim, que deve ser de “tal jeito”. E cada vez que “pegar” mais modelos, “achando” que são certos; virão outros “tem que”.

A primeira coisa que funciona é mudar a sua atitude com você mesmo. Mudar para o melhor. E para isso, você precisa de toda paciência que puder com si mesmo.

Comece nunca mais tendo vergonha de si mesmo. Se assuma: “É, fiz”. “É sou”.

Em segundo lugar, não deixe as “regras” dos outros te dominarem, te colocarem para baixo. Isto esta em suas mãos.

Comece a ver, a “enxergar” a si mesmo, como uma pessoa “ótima”. Se deixe ser assim.

Existem uma serie de criticas que você faz a si mesmo, que só servem para que você fique contra si mesmo.

Seja “corrupto”. “Corrompa” todas estas críticas em você, e se liberte.

Daí a pouco, a sua vida acaba. E aí, o que você “deu” para você? Alem de críticas.

O que você fez de “bom” para si? Alem de se condenar e perseguir.

Você vive de você, vinte quatro horas por dia, e não dos outros.

Vá para a pratica. Quando você “melhorar” com você. A vida “melhora” com você.

O “exterior” é reflexo do “interior”. Você recebe uma serie de “maus tratos” da vida e das pessoas. Reclama disso. Mas, não é capaz de enxergar que faz o mesmo consigo. Você esta criando o “ruim” para você.

Quem não “cultiva”, não tem. Como você quer ter uma paz, se não se deixa em paz. Como quer ter amor, se não se ama. Como quer ter consideração, se não se considera.

Toda vez que você vai em busca de um “modelo ideal”, em detrimento de si mesmo, usando isso para se desvalorizar e invalidar, você irá “arrumar” uma serie de aflições. Fica aflito, porque “tem que conseguir”, “tem que chegar lá”, “tem que alcançar aquele modelo”. E, com tudo isso, vai ficando cada vez mais ansioso, cheio de expectativas, de medos. E isto tudo se chama, aflição. Com aflição, a sua vida fica desgastada. E, a fase mais aguda deste processo de aflição, é o chamado stress.

Queira, a partir de agora, acima de tudo. Estar bem. Para que estas coisas na sua vida? Deixe de se afligir.Você tem que querer a sua paz. E não existe paz, na vida de uma pessoa aflita.

Se “volte contra” as suas exigências absurdas. Acredite que você não tem que ser essa criatura excepcional”, que você criou na sua imaginação, para começar a se gostar, e se aprovar.

Pare de “bater” em si mesmo.

Não faça mais “força” para alcançar os seus modelos. Isso é se forçar. Ao invés disso. Comece a se “dar força”. Se “dar força” é se permitir ser quem você é, se aceitar. E, se acontecer alguma coisa, você deve ser o primeiro a se defender, se apoiar, ao invés de ficar aflito e se culpar.


Não se deixe invadir. Tome posse de si mesmo.Não se permita culpar os outros. Toda vez que você acreditar que a causa dos seus problemas esta fora de si, e/ou são os “outros”. Você não terá saída.

A “saída” é procurar dentro de si as mudanças.

E agora quando você novamente se perguntar: “O que eu sou para mim”?

A sua resposta deve ser: “EU SOU TUDO PARA MIM”.


E como você pode cultivar e adorar isso......

Isso é integridade e maturidade. É auto reconhecimento. Se conhecer. Porque é sua responsabilidade se “levar” para frente. E “levar” de uma maneira construtiva. Essa é sua responsabilidade e não do “outro”.

Valéria Lemos Palazzo é psicóloga

4 comentários:

  1. Muito bom Ceiça, cada vez melhor seu blog fazendo agente querer mais...bj..Paz, Luz

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  2. Querida Ceiça!! vc não sabe como me fez bem esse texto da psicóloga Valéria!! foi como se fosse escrito (falado) para mim... daqui para frente, seguirei os conselhos maravilhosos dessa reflexão! me fez renascer!! obrigada. bjs . agradeço também à psicóloga .Ela é espetacular! Mônica Gomes

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  3. Tem tudo haver esse texto, o problema e colocar em pratica. Mas mesmo assim só de ler essa reflexão a gente sente que há esperança de mudança em nossas vidas. Parabens pelo seu blog Ceiça! Abraços

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  4. muito obrigada eu tenho estado em um relacionamento de codependencia o que deixou minha estima la embaixo mas vi neste texto tudo o que preciso obrigada! Monique

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